Escrito por
Dr. Jefferson Batista | CRM-PR 23258
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A técnica mais comum e avançada para tratar a catarata é a facoemulsificação, também conhecida como "faco". Nesse procedimento, uma pequena incisão é feita na borda da córnea, criando uma abertura na membrana que reveste a lente com catarata, chamada de cápsula. Uma sonda de ultrassom é inserida para emulsificar a lente embaçada em fragmentos, que são aspirados para fora da cápsula. Após a remoção da catarata, uma lente intraocular (IOL) é implantada, proporcionando rápida recuperação visual e menor dependência de óculos para visão a distância.
Muitos acreditam que a cirurgia de catarata é feita com laser, mas atualmente a facoemulsificação é a técnica predominante. A introdução do femtosecond laser na cirurgia de catarata, ainda em fase experimental em alguns países, promete trazer melhorias em segurança, precisão e reprodutibilidade nos próximos anos.
A sonda usada na facoemulsificação vibra com ultrassom para quebrar a catarata, mas instrumentos a laser estão sendo desenvolvidos. No entanto, o laser ainda não é tão potente quanto o ultrassom e não pode ser usado para cataratas avançadas. Até o momento, não há evidências de que o laser produza resultados superiores ao ultrassom.
A anatomia do olho e condições como glaucoma podem influenciar a escolha do método cirúrgico mais adequado para a catarata. Os pacientes devem discutir detalhes do procedimento com os oftalmologistas, embora a decisão sobre a técnica mais apropriada permaneça sob a orientação do cirurgião. O desenvolvimento contínuo da cirurgia de catarata busca aprimorar a segurança e eficácia desse procedimento com o tempo.
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