Escrito por
Dr. Jefferson Batista | CRM-PR 23258
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A retina, uma fina camada de células nervosas que reveste a parte interna do olho, desempenha um papel crucial na formação da imagem visual. O vítreo, uma substância gelatinosa transparente que preenche o globo ocular, está firmemente ligado à retina.
Com o envelhecimento, o vítreo pode descolar, o que, por si só, pode não afetar a visão. No entanto, em alguns casos, esse descolamento pode levar a uma ruptura na retina, resultando em um descolamento da retina.
O descolamento de retina geralmente ocorre após os 40 anos e é mais comum em pessoas com histórico familiar da condição, miopia, glaucoma ou aquelas que passaram por cirurgia de catarata. Traumas, como socos ou impactos fortes na região ocular, também podem desencadear o descolamento, assim como tumores, inflamações graves ou complicações do diabetes.
As rupturas na retina podem ser assintomáticas inicialmente. No entanto, o vazamento de sangue no vítreo pode causar comprometimento da visão. Outros sintomas incluem flashes de luz ou a presença de pontos escuros conhecidos como "moscas volantes". Esses sintomas nem sempre indicam uma ruptura na retina, podendo ser resultado da formação de partículas no vítreo.
Em casos de descolamento de retina, a pessoa pode perceber uma visão ondulada, uma sombra ou uma cortina escura que fecha parte do campo visual. Se a região central da retina for afetada, pode ocorrer distorção ou redução da visão central. Em situações mais graves, o descolamento pode levar à perda súbita e total da visão no olho afetado.
O tratamento para rupturas na retina geralmente envolve procedimentos a laser, realizados o mais rápido possível para evitar o descolamento. Esses tratamentos são relativamente indolores e podem ser feitos em regime ambulatorial. Já o descolamento de retina é tratado por meio de cirurgias.
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