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Um estudo conduzido pelo National Eye Institute (NEI) revelou que o tratamento precoce da retinopatia da prematuridade (ROP) pode beneficiar significativamente crianças recém-nascidas. Este estudo estabeleceu um novo padrão de cuidados para bebês com ROP, destacando a eficácia do tratamento precoce em pacientes de alto risco, resultando em benefícios duradouros para a saúde ocular.

As crianças em maior risco são geralmente aquelas nascidas antes de 31 semanas de gestação, com baixo peso ao nascer. Cerca de 90% dos recém-nascidos com ROP apresentam uma forma leve da doença que pode necessitar de tratamento. No entanto, para aqueles que desenvolvem uma forma mais grave, a deficiência visual ao longo da vida é uma preocupação.

Este estudo de longo prazo demonstrou que bebês diagnosticados com ROP devem receber tratamentos diferenciados com base no risco de desenvolver uma forma grave da doença. Essa avaliação de risco pode ser determinada por meio de exames específicos realizados logo após o nascimento.

Na fase inicial do estudo, os médicos focaram em identificar crianças com maior probabilidade de progressão da doença, visando intervenções precoces para preservar a visão. Ao contrário das práticas anteriores, que tratavam recém-nascidos com ROP quando o risco de descolamento de retina era estimado em 50%, este estudo destacou a necessidade de uma abordagem mais personalizada.

Os resultados mostraram que, ao seguir um protocolo padrão de monitoramento cuidadoso para a progressão da doença, as crianças avaliadas apresentaram um prognóstico mais favorável até os 6 anos de idade. Este estudo não apenas fornece novas diretrizes para o tratamento da ROP, mas também destaca a importância crucial da intervenção precoce para preservar a saúde ocular de bebês em risco.