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Um estudo realizado em 2007 por alunos de graduação em oftalmologia da Universidade Federal de São Paulo trouxe à tona preocupações significativas relacionadas à aplicação inadequada de colírios. O uso inadequado não apenas compromete a eficácia do tratamento antiglaucomatoso, mas também resulta em custos elevados, tornando-se um fator limitante para a aderência do paciente e, consequentemente, um risco para o sucesso terapêutico.

Os principais pontos destacados pelo estudo incluem:

1. Incidência de uso incorreto: Cerca de 60% dos 40 pacientes participantes atendidos no ambulatório da Unifesp foram identificados como usuários inadequados de colírios.

2. Fatores contribuintes: A falta de orientação médica foi apontada como a principal causa do uso inadequado. Outros fatores incluíram ardor durante a aplicação e a ausência de outra pessoa para auxiliar na instilação do colírio.

3. Limitações do sistema de saúde pública: O estudo observou que o sistema de saúde pública muitas vezes não permite tempo suficiente para fornecer instruções individuais detalhadas sobre o uso correto do medicamento.

Diante dessas descobertas, destaca-se a importância de associações de saúde e a criação de materiais educativos informativos para orientar as pessoas sobre a administração correta de colírios. Essas iniciativas são cruciais para garantir a eficácia do tratamento, melhorar a aderência do paciente e minimizar os custos associados a práticas inadequadas.